Classificação e sistemática
21/05/2013 11:08
A importância da classificação biológica está no fato dela universalizar o conhecimento sobre as espécies. Determinada espécie pode ser apelidada por diversos nomes pelo senso comum, porém, possui apenas um nome científico.
Na antiguidade a classificação feita por Aristóteles merece destaque, afinal antiguidade é posto. Aristóteles considerava o comportamento e o hábitat dos seres vivos na sua classificação, dessa forma elaborou uma escala de acordo com a complexidade.
Com o passar dos tempos, a observação ganhou destaque. O comportamento e o hábitat deixaram de ser usados na classificação biológica, a anatomia e a fisiologia passaram a ser adotados.
O método de classificação considerava uma visão individual, com critérios que não estão relacionados ao parentesco, a evolução não era abordada nesse campo.
Alguns botânicos começaram a agrupar as espécies em categorias chamadas de gêneros, de acordo com o grau de semelhança.
Com a descoberta de novas espécies surge a taxonomia, área que identifica, analisa, nomeia e classifica os seres vivos.
Carl Vón Linné (Conhecido como Lineu), observava, classificava e nomeava novas espécies. Ele classificou as espécies em animais, vegetais e minerais. Lineu publicou o seu principal trabalho, o sistema natural, porém, o que ganhou mais destaque foi a nomenclatura que adotou para as espécies, a nomenclatura binomial. Merece destaque também a classificação de espécies em gênero, ordem, classe e reino.
A nomenclatura binomial universalizou a linguagem na taxonomia uma espécie recebe um nome, e esta será único em todos os cantos do mundo, facilitando a comunicação entre os cientistas e estudantes.
De acordo com a nomenclatura binomial, cada ser vivo recebe dois nomes, o primeiro relacionado ao gênero e o segundo ao nome específico. Num texto a nomenclatura deve estar sublinhada ou em itálico, sendo dessa forma destacada. Além dos nomes serem latinizados ou em latim. Observe a imagem abaixo.
Atualmente os cientistas utilizam a sistemática filogenética para a classificaçãao das espécies.
Antigamente as características morfológicas eram muito utilizadas, atualmente a evolução ganhou ênfase.
Análise de DNA e RNA favoreceram muito a classificação, pois com análise dessas moléculas pode-se classificar as espécies com mais precisão.
A taxonomia agrupa as espécies em Reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. (Memorize a palavra REFICOFAGE, isso facilita).
Alguns diagramas são utilizados para demonstrar as relações de parentesco, são elas a árvore filogenética e o cladograma, presentes respectivamente nas imagens abaixo:
Não posso deixar de considerar os cincos reinos utilizados até hoje:
Prof. Renan de Jesus - 21/05/13